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DICAS
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ALGUMAS DICAS

 

 

Curso de tanatopraxia, Maira mizael, Laissa Caetano, central clinica goiânia, Cristiano Mello, Donatil Correia de Oliveira, Funerárias, Curso de tantopraxia reconhecido, Restauração Facial, IML de Goiânia

 

Tratamento do Necrochorume

 

A legislação vigente (CONAMA 335) que normaliza cemitérios fixa regras que visam reter o necrochorume dentro da sepultura para que o mesmo não atinja a parte externa colocando desta forma em risco o meio ambiente, tendo em vista sua alta concentração de microorganismos e substâncias nocivas à saúde humana.

Alguns cemitérios do tipo "parque" e "vertical" desenvolveram tubulações que em tese conduziriam o necrochorume a um filtro biológico que através da ação de microorganismos possa ser decomposto, tentativa de tratamento em teoria eficaz, mas na prática não se viabiliza porque o necrochorume além de viscoso, o seu volume (cerca de 30 litros) é fracionado num período de tempo que pode passar de um ano e assim ele fica na sepultura e na tubulação sem alcançar o referido filtro biológico.

Não podemos tirar o mérito da tentativa que apesar de não se viabilizar é sem dúvida uma medida que além de trazer segurança contempla tratamento.

Hoje dispomos de modernos produtos que se destinam a dar solução ao necrochorume

A saber: 

a) Pastilhas contendo uma imensa quantidade de bactérias selecionadas (2 bilhões de U.F.C por grama) que possuem alta capacidade de digerir matéria orgânica.
Essas bactérias vêm em forma de esporos e são ativadas gradativamente na medida em que entram em contato com líquido contendo alimento (necrochorume), transformando compostos orgânicos de difícil metabolização (gorduras, óleos, graxas e lipídeos) em dióxido de carbono e água.
As pastilhas são colocadas dentro da urna funerária, na região lombar, e na medida em que o corpo vai liberando o necrochorume elas são ativadas e vão digerindo essas substâncias. Essas bactérias vêm também na forma líquida, granulada e cubos.

b) Manta Absorvente de Necrochorume também é um recurso eficiente. A manta é fabricada com um plástico resistente e possui uma camada de celulose e um pó que em contato com líquido se transforma num gel. Nas bordas tem um fio de náilon que na ocasião da exumação ele é puxado transformando a manta num saco de ossos.

É colocada dentro da urna revestindo todo o seu interior e na medida em que o corpo vai liberando líquidos a celulose vai absorvendo impedindo que o mesmo extravase e fazendo com que ele permaneça na urna pelo tempo necessário a decomposição sem contaminar a urna, a sepultura e o meio ambiente como um todo, cumprindo desta forma a normativa 335 do CONAMA.

A Pro Tanato vende estes dois produtos e está a disposição para maiores esclarecimentos:
Email: protanato@protanato.com.br
- Fone: (41)3039-5959.
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É Adequado Só Aspirar o Corpo?


 

O processo da decomposição do corpo se processa de duas formas:

a)Pela ação de microorganismos (Bactérias, fungos e vírus).

b)Pela autólise (Autodestruição celular)

As bactérias presentes em nosso organismo (interna e externamente), por ocasião do óbito, multiplicam-se desordenadamente e passam a se alimentar dele promovendo sua decomposição de forma acelerada porque nesse processo desencadeia-se também a autólise.

O estado do corpo (inchaço, obesidade), a causa da morte (septicemia, afogamento, doenças renais) e o tempo decorrido após a morte, dentre outros, são fatores determinantes na aceleração do processo da decomposição. Normalmente a decomposição inicia-se pelo aparelho digestivo atingindo suas extremidades (boca e ânus) provocando vazamentos de líquidos e gases por essas aberturas.

Para retardar esse processo o mais bem sucedido tratamento é a tanatopraxia, técnica mundialmente aceita que higieniza o corpo interna e externamente eliminando fungos, vírus e bactérias, estabiliza e fixa as células e mantém a aparência natural que a pessoa tinha em vida.

Esta técnica traz segurança aos parentes e amigos durante o velório, protegendo contra qualquer possibilidade de contaminações com o corpo, evita vazamentos, inchaços e mau cheiro, situação constrangedora e que denigre a imagem da pessoa falecida.

Para a execução da conservação do cadáver a ANVISA determina regras que protegem a saúde pública, o meio ambiente e os trabalhadores funerários. (RDC 068 e RDC 306)

a) Laboratório de tanatopraxia ou necrotério com no mínimo 20 metros quadrados, pisos e paredes impermeáveis e laváveis, sistema de ventilação e exaustão, mesa para lavar o corpo com sistema de esgoto e água corrente.

b) Alvará sanitário específico para preparo e conservação de cadáveres.

c) Médico responsável, ou técnico responsável pelo laboratório que assinará todas as atas de conservação de cadáveres.

d) Elaboração do PGRSS que identificará, quantificará, selecionará e dará o correto destino para todos os resíduos gerados.

Conhecendo o processo da decomposição, facilmente chegamos a conclusão de que somente com a aspiração e tratamento das cavidades não temos garantias de prevenção de vazamentos e mau cheiro além de propiciarmos uma boa condição de aceleração da degradação do corpo.

Durante a aspiração do abdome a vara trocadora entra em contato com as fezes e, na medida em que perfura órgãos e as paredes do tronco, espalha e planta bactérias contaminando todos os tecidos (pele, músculos, gordura). O fluido cavitario não está presente nas células destes tecidos que passam a ser alimento e ambiente adequado à proliferação de microorganismos.

A eficiência da técnica da tanatopraxia está no fluido arterial que percorre todo o organismo, célula por célula, fixando e eliminando fungos, vírus e bactérias e, após a injeção arterial, a aspiração e tratamento das cavidades completam o tratamento.

Com a tanatopraxia exercida de forma correta o serviço funerário desempenha sua atividade de forma segura, garantida e legal, de outra forma poderemos colocar em risco nossa reputação ganha com árduo esforço por uma vida inteira.

 

Cristiano Carlos de Mello

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